Sempre que se pensa em Brasil, é claro que se pensa em futebol, mas, não é por esse motivo que todos os brasileiros tenham que ter habilidade para esse esporte.
O vídeo a seguir, demonstra o que é o futebol em sua essência. Um futebol no qual amigos, com habilidade e sem, se divertem e brincam.
http://www.youtube.com/watch?v=ypcP7F8MIk8&feature=youtu.be
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Malandro Brasileiro
Zé Carioca, personagem de Walt Disney, inspirado no estereótipo do malandro carioca. É um papagaio bem-humorado que vive de pequenas espertezas.
O estereótipo do típico malandro brasileiro surgiu na primeira metade do século XX. Carregado de um certo romantismo, foi principalmente imortalizado pelas letras de samba. De acordo com este estereótipo, o malandro é carioca e habita os guetos; usa chapéu-palheta ou panamá e calça sapatos de cores branco e preta. Veste camisa preta com listras brancas (é sua identidade), detalhes vermelhos ou regata listrada, calças brancas e leva sempre uma navalha no bolso do paletó (e vai para a Barão de Mauá). É boêmio, vive de pequenos golpes, aprecia rodas de samba e não acredita no trabalho como um modo de vida confiável; no entanto, é sensível e sentimental, além de galante, cavalheiro e um amante invejável.
Obviamente, não existe uma "teoria da malandragem" que sustente e justifique ideologicamente esse comportamento típico. A postura, atitude e cotidiano do malandro é retratado principalmente pelas artes. O samba "Lenço no Pescoço", escrito por Wilson Batista e gravado por Sílvio Caldas em 1933, tornou-se um "hino" da "malandragem brasileira". Suas estrofes descrevem com precisão o modo de vida de um típico malandro: "Meu chapéu do lado / Tamanco arrastando / Lenço no pescoço / Navalha no bolso / Eu passo gingando / Provoco e desafio / Eu tenho orgulho / Em ser tão vadio. / Sei que eles falam / Deste meu proceder / Eu vejo quem trabalha / Andar no miserê / Eu sou vadio / Porque tive inclinação / Eu me lembro, era criança / Tirava samba-canção".
No Brasil, muitos indivíduos que poderiam ser considerados como "malandros típicos" fizeram fortunas ilícitas como empresários do jogo do bicho. Estes malandros praticaram caridade e investiram nas escolas de samba, o que lhes conferiu uma imagem romântica de benfeitores. Tal imagem fora severamente prejudicada com o episódio conhecido como "CPI do jogo do bicho", onde se investigou o envolvimento deste tipo de empresário (o "bicheiro") com corrupção. De fato, a linha que separa a malandragem romântica do crime explícito é imprecisa.
A coleção de contos "Pastores da Noite", de Jorge Amado, fornece um costumeiro retrato romântico dos pequenos malandros: arruaceiros, amigos e de bom coração. A bem-humorada "Ópera do Malandro", de Chico Buarque de Hollanda, descreve com mais precisão o malandro: contrabandista, bonachão, bon vivant e com certeza criminoso. Mais sóbria, a peça teatral "Boca de Ouro", escrita por Nelson Rodrigues, oferece um perfil realista do malandro bicheiro: temível, orgulhoso, vaidoso, generoso por demagogia e psicótico.
O estereótipo do típico malandro brasileiro surgiu na primeira metade do século XX. Carregado de um certo romantismo, foi principalmente imortalizado pelas letras de samba. De acordo com este estereótipo, o malandro é carioca e habita os guetos; usa chapéu-palheta ou panamá e calça sapatos de cores branco e preta. Veste camisa preta com listras brancas (é sua identidade), detalhes vermelhos ou regata listrada, calças brancas e leva sempre uma navalha no bolso do paletó (e vai para a Barão de Mauá). É boêmio, vive de pequenos golpes, aprecia rodas de samba e não acredita no trabalho como um modo de vida confiável; no entanto, é sensível e sentimental, além de galante, cavalheiro e um amante invejável.
Obviamente, não existe uma "teoria da malandragem" que sustente e justifique ideologicamente esse comportamento típico. A postura, atitude e cotidiano do malandro é retratado principalmente pelas artes. O samba "Lenço no Pescoço", escrito por Wilson Batista e gravado por Sílvio Caldas em 1933, tornou-se um "hino" da "malandragem brasileira". Suas estrofes descrevem com precisão o modo de vida de um típico malandro: "Meu chapéu do lado / Tamanco arrastando / Lenço no pescoço / Navalha no bolso / Eu passo gingando / Provoco e desafio / Eu tenho orgulho / Em ser tão vadio. / Sei que eles falam / Deste meu proceder / Eu vejo quem trabalha / Andar no miserê / Eu sou vadio / Porque tive inclinação / Eu me lembro, era criança / Tirava samba-canção".
No Brasil, muitos indivíduos que poderiam ser considerados como "malandros típicos" fizeram fortunas ilícitas como empresários do jogo do bicho. Estes malandros praticaram caridade e investiram nas escolas de samba, o que lhes conferiu uma imagem romântica de benfeitores. Tal imagem fora severamente prejudicada com o episódio conhecido como "CPI do jogo do bicho", onde se investigou o envolvimento deste tipo de empresário (o "bicheiro") com corrupção. De fato, a linha que separa a malandragem romântica do crime explícito é imprecisa.
A coleção de contos "Pastores da Noite", de Jorge Amado, fornece um costumeiro retrato romântico dos pequenos malandros: arruaceiros, amigos e de bom coração. A bem-humorada "Ópera do Malandro", de Chico Buarque de Hollanda, descreve com mais precisão o malandro: contrabandista, bonachão, bon vivant e com certeza criminoso. Mais sóbria, a peça teatral "Boca de Ouro", escrita por Nelson Rodrigues, oferece um perfil realista do malandro bicheiro: temível, orgulhoso, vaidoso, generoso por demagogia e psicótico.
Estereótipo Brasileiro
Não é segredo que quando se fala em Brasil para qualquer estrangeiro, ele imediatamente pergunta sobre o Ronaldinho e sobre o samba. Se não souber jogar futebol ou sambar, não exponha ou será apenas uma pessoa comum, até um alienígena, menos um brasileiro. Mas o fato é que um estereótipo forte já foi construído. E, para a formação dele, colaboraram desde cantores nacionais ? como, por exemplo, Elis Regina com sua música ?Aqui é o país do futebol?, Ivete Sangalo com ?Brasileiro? e outras diversas de Chico Buarque ? até os times brasileiros, com os salários absurdos que pagam, supervalorizando aos jogadores. E, claro, o papel da mídia internacional e seu enorme poder como formadora de opinião pública. A mídia é, provavelmente, quem mais alimenta esse estereótipo.
De fato, não há como dizer que o samba e que o futebol não estão enraizados na cultura brasileira e, por um lado, essa enorme divulgação contribui para o país. Se não fosse feita tanta polêmica em relação ao samba, uma dança nascida no Brasil, provavelmente na época do Carnaval o país não receberia tantos turistas quanto recebe ? e é claro que isso é ótimo para a economia nacional. Além disso, é bom que sejamos reconhecidos como terra formadora de craques, pois, de uma forma ou de outra, o esporte também é uma fonte de emprego e, corriqueiramente, nossos jogadores são convidados para times do exterior. Por último, mas não menos importante, é comum ver pessoas estrangeiras negarem as próprias origens e decidirem torcer pela Seleção Brasileira em jogos de Copa do Mundo ou mesmo em amistosos, e isso também se deve ao estereótipo criado.
No entanto, será que é realmente só isso? Não é só no samba e no futebol que temos que nos destacar. O brasileiro tem muito mais a mostrar. Uma enorme diversidade de opiniões e de culturas ? que diverge de estado para estado ? que tornam o Brasil um país maravilhoso. Não é bom que os estrangeiros se surpreendam ao ouvirem de um brasileiro ?não gosto de futebol? ou ?não gosto de samba?. Temos sim, craques no futebol, mas o vôlei, por exemplo, nos traz tanto ou mais orgulho e não é tão reconhecido. Possuímos diversas outras áreas dignas de respeito a serem mostradas.
Desse estereótipo criado, podemos extrair tanto coisas positivas quanto negativas. Portanto, tem-se que mostrar que todos os estados possuem belas paisagens naturais, e que merecem ser visitados e reconhecidos também. Mostrar a beleza das outras regiões significa, também, aumentar a zona nacional que se torna atrativa aos turistas. A visão de Brasil no exterior tem que ampliar. É injusto que um país tão grande e com uma cultura tão rica e diversa seja resumido a duas palavras. O Brasil merece bem mais do que isso.
De fato, não há como dizer que o samba e que o futebol não estão enraizados na cultura brasileira e, por um lado, essa enorme divulgação contribui para o país. Se não fosse feita tanta polêmica em relação ao samba, uma dança nascida no Brasil, provavelmente na época do Carnaval o país não receberia tantos turistas quanto recebe ? e é claro que isso é ótimo para a economia nacional. Além disso, é bom que sejamos reconhecidos como terra formadora de craques, pois, de uma forma ou de outra, o esporte também é uma fonte de emprego e, corriqueiramente, nossos jogadores são convidados para times do exterior. Por último, mas não menos importante, é comum ver pessoas estrangeiras negarem as próprias origens e decidirem torcer pela Seleção Brasileira em jogos de Copa do Mundo ou mesmo em amistosos, e isso também se deve ao estereótipo criado.
No entanto, será que é realmente só isso? Não é só no samba e no futebol que temos que nos destacar. O brasileiro tem muito mais a mostrar. Uma enorme diversidade de opiniões e de culturas ? que diverge de estado para estado ? que tornam o Brasil um país maravilhoso. Não é bom que os estrangeiros se surpreendam ao ouvirem de um brasileiro ?não gosto de futebol? ou ?não gosto de samba?. Temos sim, craques no futebol, mas o vôlei, por exemplo, nos traz tanto ou mais orgulho e não é tão reconhecido. Possuímos diversas outras áreas dignas de respeito a serem mostradas.
Desse estereótipo criado, podemos extrair tanto coisas positivas quanto negativas. Portanto, tem-se que mostrar que todos os estados possuem belas paisagens naturais, e que merecem ser visitados e reconhecidos também. Mostrar a beleza das outras regiões significa, também, aumentar a zona nacional que se torna atrativa aos turistas. A visão de Brasil no exterior tem que ampliar. É injusto que um país tão grande e com uma cultura tão rica e diversa seja resumido a duas palavras. O Brasil merece bem mais do que isso.
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